Partilha

Vento de cauda

Gentis impulsos, felizes voltas, ar límpido, temperatura ideal de sustentação; um ringue no ar, patinagem na figura de estilo mais aérea. Sol, horizonte de perder... busca o horizonte Tiago, viaja ao seu encontro e sê feliz por e para lá. A eternidade no teu bem-estar.

Aquele Abraço

Dedicado a Tiago Centieiro



Imagem e Edição: António Alexandre Silva
Música: Nusrat Fateh Ali Khan - Taboo

Such a Pleasure

Como um prazer não se perde nem com rotinas, ou estigmas corporativos. Existem gostos, prazeres que nem uma corporação consegue estigmatizar. Um momento de simples convívio aeronáutico, partilha simples, complexa que nos junta a todos num só plano.



Imagem e Edição: António Alexandre Silva
Local: Roma - Lisboa
Música: Gentle Hour, Yo la tengo
Equipamento: Canon HG20

Impulsos

Que força tem este impulso. Que espectro consegue esta pujança de cavalos ter num corpo. Isto que me impulsiona o corpo, fa-lo com as emoções. O poder numericamente provado de um motor impulsionador, de um voo forte, de momentos de fazer desafiar a gravidade já desafiada. A potência da palavra que nos move, que nos faz sentir. Uma paixão, um ímpeto sexual, um momento de cólera, todos momentos capazes de nos fazer desafiar céus, nuvens, perdas dinâmicas... que nos impele a sentir, ser, errar, existir.




Imagem e Edição: António Alexandre Silva
Local: Portugal Airshow 2009
Música: Dave mathews Band, Two Step
Equipamento: Canon HG20

As surpresas da Rotina

De que rotina são feitas as frases? Se por cada ponto outro se seguisse, sem intermezzos ou intervalos coloridos, pontos fariam a reticência silenciosa; o que seria da prosa sem virgulas, exclamações ou interrogações? O tom das coisas perder-se-ia na rotina nuclear do ponto final, do silêncio infinito. Mas um ponto não é sem o outro, uma frase não é sem o fim do ponto final e muitas vezes da antecedência de outro, das frases completam-se pontuações, tons e cores que criam a surpresa após cada ponto, cada oração, cada formalidade rotineira. São as rotinas de surpresas textuais que fazem da nossa actividade aquilo que ela é; que a torna surpreendente de cada vez que a vemos, de cada vez que a vivemos, de cada vez que nos surpreendemos.

Imagem e Edição: António Alexandre Silva
PIC's e amigos: Sérgio Leal, Raimundo Casinhas, Manuel Vistas, comparsas anónimos de Tires
Música: Nothing is Good Enough - Aimee Mann
Equipamento: Canon MV830i

O Dom das Coisas Épicas

Épicas não são as notas musicais em síncope, o mar a cruzar a barriga, o vento a bater-nos de frente, o enquadramento ou as caras reluzentes de felicidade. Épicos são o conjunto das coisas, uma coisa não transmite grandeza sem a outra: uma nota não é épica sem as outras, nem mais épica que uma orquestra de sons dirigidas para a grandeza; o mar apenas se torna épico com a realização do observador aos seus elementos: o sol que reluz em pequenos pontos luminescentes, a velocidade que os provoca, a altura a que o cruzamos, o vento que nos bate de frente e nos sopra ao ouvido as palavras que a luz apenas diz pela cor que faz reflectir nos rostos reluzentes de sorrisos, olhos brilhantes emocionados pelo mar reluzente sob si, rodeados pelo som da orquestra musical. As cenas épicas de um conto de fadas para cada experiência.

Imagem e Edição: António A. Silva
Equip: Canon XLH1 / Sony Vegas
Participantes: Rotores e Asas de Portugal
Música: Chevaliers de sangreal, Hans Zimmer

Ballet dos Zangões

O passo variável, as gentes surpresas, expectantes. O vento forte e assertivo. A praia enche-se, uma celebração une o protegido ao soldado - há linguagens universais. É aqui que se torna possível a união entre a arma e a gente. A beleza e a emoção são ecuménicas

Imagem: Artur Cruz
Pilotagem: Ten. Paulo Melo
Edição: António Alexandre Silva
Música: The Search, Frankie Chavez